terça-feira, 31 de março de 2015

Robôs: Num mundo com eles, o emprego corre risco?

 

23.jul.2014 - A RoboCup 2014 reúne robôs para competirem em diversas categorias, como partidas de futebol


Quando falamos de robôs inteligentes, boa parte das pessoas tem como referência os robôs R2D2 e C3PO, que ajudaram Luke Skywalker a derrotar Darth Vader em "Guerra nas Estrelas", a babá Rosie, dos Jetsons, a cena do robô B9 jogando xadrez com o Dr. Smith na série “Perdidos no Espaço”, ou, mais recentemente, o caso em que um homem se apaixona por uma voz de computador no filme “Ela”, de Spike Jonze. Isso só para citar alguns.

Essa ideia de ter robôs executando tarefas cansativas e repetitivas e ajudando no nosso dia a dia vai bem até que se levante uma questão: o avanço da produção de robôs pode afetar o mercado de trabalho?

A resposta é sim. Em 2013, um estudo da Universidade de Oxford chamou atenção ao apontar que 47% dos empregos nos Estados Unidos estariam ameaçados pelos robôs. Isso mesmo. Essas máquinas criadas para facilitar nossas vidas podem sim disputar vagas de emprego com os humanos. Em um novo levantamento, em 2014, o mesmo grupo de pesquisadores concluiu que no Reino Unido, 35% dos empregos estariam ameaçados entre os próximos 10 a 20 anos pelo avanço da robótica.

Mas, ao mesmo tempo em que a notícia soa alarmante para alguns, o próprio estudo avalia que a automatização não atingirá a todos os serviços em igual escala. Se um robô vai (ou não) roubar o seu emprego depende da sua área de atuação, de onde você trabalha e de quanto ganha.

Áreas administrativas, de transporte, vendas e serviços, construção e fabricação estão entre as atividades que mais correm risco de ver seus funcionários serem substituídos por robôs. Já setores como serviços financeiros, odontológicos, advocacia, engenharia, ciência, educação, artes, e outros, correm menos risco.

A explicação para essa diferenciação, segundo a pesquisa, é correm menos risco as atividades que envolvem mais criatividade. Ou seja, onde o fator humano é fundamental para que tais atividades sejam desempenhadas, não há espaço para os robôs.

Um exemplo de como os robôs podem ocupar postos de trabalho nos EUA é o patrulha que já circula na baía de São Francisco, no Vale do Silício. Com 1,5m de altura e equipados com microfones, alto-falantes, câmeras, scanners a laser e sensores, os robôs são programados para perceber comportamentos incomuns.

Chamados de Knightscope K5 Autonomous Data Machines, esses robôs também detectam odores, calor, e conseguem memorizar até 300 placas de carro por minuto enquanto monitoram o tráfego. O robô percebe barulhos e movimentos estranhos e envia todas as imagens a um centro de controle. Caso alguém tente destruí-lo, ele emite um alarme até três vezes mais alto que o alarme de carro. A meta é que eles patrulhem shoppings, áreas comerciais, universidades, hotéis, estádios, portos e aeroportos, entre outros, e reduzam a criminalidade em 50%.

Para os criadores do robô, a Knightscope, ele oferece alternativas de segurança para que as pessoas ocupem cargos e postos intelectuais e corram menos riscos. "Robôs são as ferramentas perfeitas para lidar com o trabalho monótono e perigoso, a fim de libertar os seres humanos para tratar de forma mais criteriosa de atividades que exigem pensamento em nível superior, criativo ou planejamento tático”, diz a fabricante.

É fácil entender o motivo: usando robôs em linhas de montagem, por exemplo, as empresas ganham tempo, reduzem o número de defeitos dos produtos e obtém alta produtividade a baixo custo, já que os robôs estão custando cada vez menos ao mesmo tempo em que ganham novas habilidades e mais produtividade.

Em 2013, 179 mil unidades de robôs industriais foram vendidas em todo mundo, de acordo com a Federação Internacional de Robótica (IRF), um recorde. A China se tornou o maior comprador de robôs para indústrias.
De acordo com o último levantamento da IRF, em 2012, o país mais robotizado do mundo é o Japão, com 306 robôs para cada 10 mil trabalhadores, segundo números de 2010. Depois vem Coreia do Sul e a Alemanha, com densidades de 287 e 253 robôs, respectivamente. No Brasil o uso de robôs na indústria ainda é escasso -- na 37ª posição entre 45 países, o país tem densidade inferior a 10 robôs para cada 10 mil trabalhadores.

A indústria automobilística está entre as mais robotizadas do mundo. Em muitos casos, robôs fazem o trabalho braçal enquanto funcionários acompanham tudo a distância, supervisionando o trabalho das máquinas. Será possível que os robôs um dia assumam o papel de observadores?

Observações:
Seu texto deve ser escrito em prosa na norma culta da língua portuguesa;
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;
A redação deve ter no mínimo 07 e no máximo 30 linhas escritas;
Proposta:
Com base nos textos acima, elabore sua redação sobre o tema: Rôbos: num mundo com eles, o emprego corre risco?

segunda-feira, 30 de março de 2015

ATIVIDADE SOBRE O USO DO HÍFEN

ATIVIDADE SOBRE O USO DO HÍFEN
1.      Assinale a alternativa na qual o hífen foi empregado de acordo com o Novo Acordo Ortográfico em todas as palavras.
a)      Pré-escola, gira-sol, super-homem.
b)      Micro-ondas, auto-escola, ex-presidente.
c)      Vice-campeão, pós-graduação, re-escrever.
d)     Bem-educado, micro-organismo, super-homem.

2.      Assinale a alternativa em que ocorre erro ao emprego do hífen.
a)      Foi iniciada a campanha pró-leite.
b)      O ex-aluno fez sua autodefesa.
c)      O contrarregra comeu um contra-filé.
d)     Sua vida é um verdadeiro contrassenso.
e)      O meia-direita deu início ao contra-ataque.

3.      Assinale uma das alternativas abaixo que apresenta incorreção quanto ao emprego do hífen.
a)      O pseudo-hermafrodita não tinha infraestrutura para um relacionamento extraconjugal.
b)      Era extraoficial a notícia da vinda de um extraterrestre.
c)      Ele estudou línguas neolatinas nas colônias ultramarinas.
d)     O anti-semita tomou um anti-biótico e vacina antirrábica.
e)      Era um suboficial de uma superpotência.

4.      Assinale o item em que o uso do hífen está incorreto.
a)      Infraestrutura, autoescola, super-homem.
b)      Bem-vindo, antessala, contra-regra.
c)      Contramestre, infravermelho, autoeducação.
d)     Neoescolástico, ultrassom, pseudo-herói.
e)      Extraoficial, infra-hepático, semirreta.

5.      Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente.
a)      Autocrítica, contramestre, extra-oficial.
b)      Infra assassino, infra-vermelho, infra-som.
c)      Semi-círculo, semi-humano, semi-internato.
d)     Mini-saia, superelegante, pan-americano.
e)      Sub-região, hiper-humano, extraescolar.

6.      Suponha que você tenha que agregar o prefixo sub- às palavras que aparecem nas alternativas a seguir. Assinale aquela que tem que ser escrita com hífen.
a)      (sub) chefe
b)      (sub) entender
c)      (sub) solo
d)     (sub) reptício
e)      (sub) liminar

7.      Fez um esforço ___________ para vencer o campeonato ____________. Qual alternativa completa corretamente as lacunas.
a)      Sobreumano – inter-regional
b)      Sobrehumano – inter-regional
c)      Sobre-humano – inter-regional
d)     Sobrehumano – inter-regional
e)      Sobre-humano – interegional

8.      Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, respeitando o Novo Acordo Ortográfico.
a)      O semi-analfabeto desenhou um semicírculo.
b)      O meia-direita fez um gol de sem-pulo na semifinal do campeonato.
c)      Era um sem-vergonha, pois andava seminu.
d)     O médico recém-formado fez sua primeira cirurgia.
e)      O vice-reitor está em estado pós-operatório.

9.      Marque a opção em que o hífen aparece de forma incorreta.
a)      Pseudossigla
b)      Contraindicação
c)      Suprarrenal
d)     Tele-sistema
e)      Contra-ataque

10.  Assinale a alternativa em que pelo menos uma palavra apresenta erro na grafia.
a)      Hipermercado, intermunicipal, superproteção.
b)      Anti-higiênico, coerdeiro, sobre-humano.
c)      Super-homem, autoescola, infra-estrutura.
d)     Deslealdade, anteontem, autoestrada.
e)      Semiaberto, rodapé, bem-estar.


GABARITO: 1) D, 2) C, 3) D, 4) B, 5) E, 6) D, 7) C, 8) A, 9) D, 10) C

quinta-feira, 26 de março de 2015

  ATIVIDADE SOBRE ACENTUAÇÃO GRÁFICA


1) A regra atual para acentuação no português do Brasil manda acentuar todos os ditongos abertos “éu”, “éi”, “ói” (como ‘assembléia’, ‘céu’ ou ‘dói’). Pelo novo acordo, palavras desse tipo passam a ser escritas:
    a) Assembléia, dói, céu
    b) Assembléia, doi, ceu
    c) Assembléia, dói, ceu
    d) Assembleia, dói, céu
    e) Assembleia, doi, céu


2) Pela nova regra, apenas uma dessas palavras pode ser assinalada com acento circunflexo. Qual delas?
    a) Vôo
    b) Crêem
    c) Enjôo
    d) Pôde
    e) Lêem


3) Qual das alternativas abaixo apresenta todas as palavras grafadas corretamente:
    a) bússola, império, platéia, cajú, Panamá
    b) bussola, imperio, plateia, caju, Panama
    c) bússola, imperio, plateia, caju, Panamá

    d) bússola, império, plateia, caju, Panamá
    e) bussola, imperio, plateia, cajú, Panamá


4) Indique a única alternativa em que nenhuma palavra é acentuada graficamente:
a) revolver,mesa, urubu, jovens,
b) item, sozinho, aquele, juiz
c) saudade,moi, grau, geleia
d) flores, açucar, album, tenis,
e) voo, legua, ibero, pudico


5)  Andavam devagar, olhando para trás...
Assinale o item em que nem todas as palavras são acentuadas pelo mesmo motivo da palavra grifada no texto.
a) Más – vês
b) Mês – pás
c) Vós – Brás
d) Pés – atrás
e) Dês – pés


6)O acento gráfico de "três" justifica-se por ser o vocábulo:
a) Monossílabo átono terminado em ES.
b) Oxítono terminado em ES
c) Monossílabo tônico terminado em S
d) Oxítono terminado em S
e) Monossílabo tônico terminado em ES


7) Se o vocábulo CONCLUIU não tem acento gráfico, tal não acontece com uma das seguintes formas do verbo CONCLUIR:
a) concluia
b) concluirmos
c) concluem
d) concluindo
e) concluas


8) Nenhum vocábulo deve receber acento gráfico, exceto:
a) abacaxi
b) ideia
c) assembleia
d) heroi
e) voo


9) Todos os vocábulos devem ser acentuados graficamente, exceto:
a) magoo
b) faisca
c) reporter
d) chapeus
e) proteina


10) Assinale a alternativa de vocábulo corretamente acentuado:
a) hífen
b) ítem
c) ítens
d) enjoo
e) íbero

quarta-feira, 25 de março de 2015

Proposta de redação
Água: aprenderemos com a atual crise hídrica?
Há cerca de duas décadas, os ambientalistas têm alertado para o fato da água doce ser um recurso escasso em nosso planeta. Neste começo de 2015, o Sudeste do Brasil tem uma clara percepção dessa realidade, em função da seca que o assola. Outras regiões ou Estados do Brasil, como o Nordeste, já vivenciam o problema há muito tempo, e até o Amazonas e o Pantanal têm sofrido, esporadicamente, com a estiagem.
Além da questão climática, os especialistas apontam outros culpados para o problema da falta de água: os governos e os cidadãos de um modo geral. Por isso, muita gente tem dito que um dos pontos positivos da seca atual é aprendermos com ela e começarmos a tratar com mais cuidado a água de que dispomos e nossos recursos hídricos. Considerando seus conhecimentos sobre essa questão e outras análogas, você acha que a sociedade brasileira aprenderá alguma coisa com a atual crise hídrica? Ou para tanto será necessário que cheguemos a uma situação ainda mais extrema? Exponha sua opinião numa dissertação argumentativa.
ELABORE UMA DISSERTAÇÃO CONSIDERANDO AS IDEIAS A SEGUIR:
·        

O Sistema Cantareira, que abastece a Grande São Paulo, foi duramente afetado pela seca e chegou a ficar com cerca de 5% de sua capacidade.
 
Problemas de gestão
Para entender como alcançamos esse grau de fragilidade hídrica, não basta olhar para a seca. Como sempre, há um conjunto de medidas que se somaram para construir o cenário: a gestão da água feita como se os recursos fossem inesgotáveis, ou seja, como se sempre fosse possível expandir a captação, a perigosa aproximação entre oferta e demanda e uma gestão de crise que revelou fragilidades quando a escassez ficou mais acentuada.

Pesaram, também, o pouco espaço de participação da sociedade, a fragilidade dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos, além da não adoção pelo governo estadual de medidas mais severas de redução de consumo ou uso abusivo de água. É importante lembrar, ainda, a degradação ambiental das áreas de mananciais, resultado da poluição das fontes de água e desmatamento no entorno das represas.

A crise atual exige união e compartilhamento de responsabilidades com respostas sistêmicas com metas e ações de curto, médio e longo prazos. Assim, é correto que o governo exerça papel protagonista para fomentar e implementar soluções múltiplas com escala e impacto que atinjam diversos setores de uma só vez. Mas também cabe aos consumidores de água, empresas e organizações da sociedade civil desempenhar seu papel de corresponsabilidade. [Ocas – Organização Civil de Ação Social]
Esvaziamento dos reservatórios
Tanto no caso da água como da eletricidade, dispomos de "cadernetas de poupança" hídrica, que são imensos reservatórios. Isto significa que a verdadeira causa da crise atual não é o fato de janeiro e fevereiro de 2015 terem sido os meses mais secos da história, e sim o fato dos reservatórios terem esvaziado progressivamente desde janeiro de 2012 até dezembro de 2014, quando chegaram ao pior nível da história

Portanto, a verdadeira questão é: por que os reservatórios esvaziaram tanto nos últimos três anos?

À primeira vista, a resposta é óbvia: porque o volume de água que chegou aos mesmos neste triênio foi o pior, ou um dos piores, da história. No entanto, esta resposta não é verdadeira no caso do setor elétrico. Se compararmos as vazões que chegaram às hidrelétricas no triênio 2012-2014 com as dos 81 triênios do passado (1931-1933; 1932-1934; e assim por diante, até os tempos atuais) verificaremos que em 15 destes triênios ocorreram secas piores do que a atual.

(...)

Dado que a hidrologia não foi malvada e a demanda foi medíocre, a única explicação que sobra - a verdadeira - é que a capacidade de geração real é menor do que se pensava, devido a falhas no planejamento de construção das usinas e das linhas de transmissão.

Todos nós cidadãos sabemos que às vezes as coisas saem muito errado por causas externas – como nas crises cambiais, por razões institucionais e políticas, como na hiperinflação, ou por falhas de planejamento, como no racionamento de 2001.

A reação magnífica da população em todas estas crises torna imperdoável que não se aprenda com os erros cometidos. Na situação atual, mesmo que as crises de água e energia sejam aliviadas "aos 48 minutos do segundo tempo" pela combinação de medidas heroicas e de boas chuvas, é fundamental que a má experiência contribua para o fortalecimento da cidadania.
Observações:
Seu texto deve ser escrito em prosa na norma culta da língua portuguesa;
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;
A redação deve ter no mínimo 07 e no máximo 30 linhas escritas;
Proposta:
Com base nos textos acima, elabore sua redação sobre o tema: Água: aprenderemos com a atual crise hídrica?