sexta-feira, 11 de setembro de 2015

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Disciplina, ordem e autoridade favorecem a educação?
Os colégios militares de vários Estados do Brasil se tornaram destaque nos meios de comunicação pelos bons resultados que seus alunos obtiveram no Enem no ano passado. Para muitos pais e educadores, estabelecimentos de ensino regidos pela disciplina militar proporcionam aos alunos aquilo que se espera de uma escola: formar alunos competentes para enfrentar os desafios da educação, entre os quais o Enem e, depois, a vida universitária. Naturalmente, há quem não concorde com isso e por motivos tão razoáveis quanto aqueles dos que pensam diferente. Há quem diga que a rigidez da ordem militar não colabora com a formação de mentes abertas, críticas e criativas. Com base nos textos motivadores, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre Disciplina, ordem e autoridade favorecem a educação?

Respirando disciplina

No Colégio Militar Tiradentes, em Maceió (Alagoas), os alunos vivem uma rotina militar. Lá se respira a palavra disciplina. Localizado no Trapiche da Barra, zona sul da cidade, há cinco anos se destaca no Enem por Escola com base em uma "didática" baseada no rigor. O estabelecimento tem a maior nota de uma escola da rede estadual no Estado, com média 521,17 entre as provas objetivas.

Para estudar no Tiradentes, o visual do aluno também tem que estar alinhado: ele tem de estar com cabelos cortados e arrumados no padrão militar, uniforme limpo e passado a ferro com vinco e, ainda, bater continência para professores, coordenadores e direção.

Segundo o professor de português e literatura, Paulo César dos Santos, a disciplina e o treino são fatores de sucesso dos alunos nos exames como o Enem. "O aluno escreve e nós corrigimos até o texto sair perfeito para entendimento de todos", disse.



Cidadania, curiosidade e criatividade

Especialistas discordam da aplicação da militarização em sala de aula para obter resultados satisfatórios. A professora de história, especialista em gestão de sistemas educacionais, Pilar Lacerda, diz que o modelo abre mão da pedagogia ao apelar para a rigidez e a disciplina militar. "A escola de educação básica é o lugar da formação de valores, de conhecer e respeitar o outro. Do diálogo e da construção de normas comuns. Que cidadão está sendo formado neste modelo militar? A não ser que o jovem queira seguir carreira militar", argumenta Lacerda.

Ela explica que para estudantes se manterem focados nos estudos, a escola deve tornar a sala de aula mais atrativa e menos burocrática. "Que pense no projeto pedagógico que seja construído para o estudante entender o mundo e entender-se no mundo. Atiçar a curiosidade e incentivar a criatividade. Nada feito a força funciona", explica a professora.

Observações:

Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;
Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;
A redação com 7 linhas será considerada insuficiente;
A redação com parte dos textos motivadores a mesma será desconsiderada para efeito de correção;
De preferência, dê um título à sua redação.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

PROPOSTA DE REDAÇÃO

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: Justiça com as próprias mãos: problema ou solução?, apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
O físico Stephen Hawking se tornou assunto nos últimos dias por ter inspirado o filme “A teoria de tudo”, que rendeu ao britânico Eddie Redmayne o Oscar de melhor ator neste Domingo. Mas o próprio cosmólogo que é considerado um dos mais importantes cientistas da atualidade, também deu o que falar com uma declaração impressionante. Hawking disse que a agressividade é a maior falha da raça humana e que ela “ameaça destruir todos nós”, antes de pedir que as pessoas sejam mais compreensivas.
- A falha humana que eu mais gostaria de corrigir é a agressividade – disse o astrofísico a uma menina. – Ela pode ter sido uma vantagem na época dos homens das cavernas, para que eles pudessem obter mais comida, mas, agora, ela ameaça destruir todos nós. Já a qualidade humana que o cientista gostaria de ampliar seria a empatia. – Ela nos une de forma amorosa e pacífica – opinou Hawking.
Acesso em 7 de Abril de 2015 (adaptado).
TEXTO II
A violência aumenta, o sistema de segurança pública falha e a sensação de impotência e insegurança cresce. Diante disso, grupos de pessoas resolvem se reunir para, elas mesmas, julgar e penalizar suspeitos de cometer crimes. Se auto intitulam como “justiceiros”, que buscam fazer a justiça, que aparentemente não é feita pelo poder público, com as próprias mãos. As “penas” vão de amarrar suspeitos a postes, humilhação, espancamento e, em alguns casos, até execução. O Brasil, no entanto, é um Estado Democrático de Direito, ou seja, um país regido por leis que defendem o direito ao julgamento pelo sistema judiciário e à aplicação de penas não degradantes e que também não incluem a pena de morte. Portanto, justiceiros também estariam cometendo crimes, de acordo com a lei.
Acesso em 7 de Abril de 2015 (trecho).
TEXTO III
Num país que ostenta incríveis 26 assassinatos a cada 100 mil habitantes, arquiva mais de 80% de inquéritos de homicídio e sofre de violência endêmica, a atitude dos “justiceiros” é até compreensível.
O Estado é omisso. A polícia, desmoralizada. A justiça é falha. O que resta ao cidadão de bem, que, ainda por cima, foi desarmado? Se defender, claro!
O contra-ataque aos bandidos é o que eu chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite. E aos defensores dos Direitos Humanos, que se apiedaram do marginalzinho no poste, lanço uma campanha. “Faça um favor ao Brasil. Adote um bandido!”
Disponível em: http;//rachelsheherazade.blogspot.com.br/2014/02/adote-um-bandido.html.
Acesso em 7 de Abril de 2015 (adaptado).
INSTRUÇÕES:
A redação com até 7 linhas será considerada insuficiente.
A redação que apresentar cópia da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
A redação deve obedecer o tipo dissertativo-argumentativo escrito em prosa.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

EXERCÍCIO SOBRE CRASE
1)    Das orações abaixo, uma apresenta incorreção quanto ao uso do sinal indicativo da crase. Assinale-a:
a)    Pôs-se a correr assim que viu a bruxa.
b)    Todos estão a lhe prestar as devidas homenagens.
c)    Entregue a ela todos os livros que tomamos emprestados.
d)    Vários ataques terroristas têm sido planejados para destruir a cidade de Nova Iorque.
e)    Pedro foi a Nova Iorque em meio aos ataques terroristas.

2)    O acento grave, indicador de crase, foi empregado corretamente, exceto na alternativa:
a)    Após o almoço, todos podem dirigir-se à sala.
b)    Mamãe, nós voltaremos à noite, a não ser que a chuva nos impeça.
c)    Quando chegarmos à Bahia, a primeira coisa a fazer é visitar as igrejas.
d)    Tu já escreveste àquele teu amigo?
e)    Não falo à pessoas estranhas.

3)    Preencha as lacunas da frase abaixo e assinale a alternativa correta.
“Comunico ____ Vossa Senhoria que encaminhamos ___ petição anexa ___ Divisão de Fiscalização que está apta ___ prestar ____ informações solicitadas.”
a)    a, a, à, a, as.
b)    à, a, à, a, às.
c)    a, à, a, à, as.
d)    à, à, a, à, às.
e)    à, a, à, à, as.

4)    Assinale a alternativa cujo o a deve levar acento indicador de crase.
a)    Gostava de andar a cavalo.
b)    Requereu a autoridade competente.
c)    Comunicou o fato a quem de direito.
d)    Referia-se a Copacabana.
e)    Deixai vir a mim as criancinhas.

5)    Complete as lacunas, adequadamente, usando uma das alternativas abaixo:
Não pergunte nada ___ mim, porém ___ quem esteve presente ___ reunião.
a)    a – a – a.
b)    a – a – à.
c)    à – à – à.
d)    à – a – à.
e)    à – à – a.

6)    Assinale a alternativa correta quanto ao emprego do acento grave.
a)    Nassau trouxe ao Brasil cientistas que estudaram à fauna e à flora locais.
b)    Post deu valiosa contribuição à pintura e à arquitetura de Recife.
c)    Os holandeses foram à Pernambuco, tornando o local um centro administrativo deles no Brasil.
d)    A dominação holandesa durou 24 anos, indo de 1637 à 1644.
e)    O governo holandês entregou a colonização à capitalistas do porto de Haia.

7)    Assinale a alternativa em que todos os as possuem o acento indicador de crase:
a)    Não nos referimos a todas as funcionárias, mas as que faltaram no feriado.
b)    Informamos a Vossa Senhoria que foram feitas novas concessões a empresa privada.
c)    Nosso objetivo é dar apoio a teses que forneçam subsídios a política educacional.
d)    Devido a ausência do professor, entregaremos o estudo a você ou a ela.
e)    A custa de muito sacrifício, fomos aquela reunião a qual compareceram muitas autoridades.


8)    Marque a letra cuja sequencia preenche corretamente, pela ordem de aparecimento, as lacunas do trecho abaixo:
O exame das propostas da reforma fiscal, ___ primeira abordagem, leva ___ conclusão de que ___ carga tributária continuará ___ incidir mais sobre salários e menos sobre lucros e grandes fortunas.
a)    à, à, a, a.
b)    à, a, à, a.
c)    a, a, a, à.
d)    a, à, a, a.
e)    a, a, à, a.

9)    Assinale a alternativa correta quanto ao emprego do acento grave.
a)    Você deve à partir de agora economizar os extras.
b)    Passo à passo seu negócio está na lista dos empresários bem-sucedidos.
c)    Há cursos no exterior destinados às mais diversas necessidades dos estudantes.
d)    Agradeceu à Deus porque conseguiu superar uma doença que não o deixava trabalhar.
e)    Compraram às passagens e partiram depressa.

10)  Assinale a única alternativa incorreta quanto ao emprego do acento grave:
a)    Os alunos assistiram à aula em silêncio.
b)    Contarei uma história à estas crianças.
c)    Ele correu às cegas pelo campo.
d)    Meu pai foi à bela Roma.
e)    Cheguei à uma hora e fui dormir.

11)  Assinale a alternativa em que o acento indicativo da crase está correto.
a)    Devido à umas conversas flagradas em escuta telefônica.
b)    Devido à alguma conversa flagrada em escuta telefônica.
c)    Devido às conversas flagradas em escuta telefônica.
d)    Devido à algumas conversas flagradas em escuta telefônica.
e)    Devido às umas conversas flagradas em escuta telefônica.

12)  Na frase “O Lico logo se sentiu à vontade”, usou-se adequadamente o acento grave indicador da crase. A frase em que, obrigatoriamente, também deve aparecer esse acento é:
a)    Escrevo a vocês.
b)    É indiferente a elogios.
c)    As crianças parecem felizes.
d)    Ele só se levanta as sete horas.
e)    Falou-me a respeito de negócios.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

CRASE
- Trata-se de contração da preposição a com um artigo ou pronome.
- É indicado pelo acento grave.

- Método Prático
* trocar a palavra feminina por uma masculina.
* Se no masculino aparecer obrigatoriamente ao ou aos, haverá crase no feminino.
Ex: Ela foi a igreja/ Ela foi ao teatro.
       Refiro-me a meninas/ Refiro-me a meninos.

QUANDO EU USO/NÃO USO CRASE?
1. Com a expressão "à moda de", mesmo que subentendida, sempre se usa crase.
Ex: Fez uma à Ronaldinho Gaúcho.
       Bife à milanesa.

2. Crase Facultativa
Ex: Fui até a casa/ fui até à casa
       Respondi a sua irmã/ Respondi à sua irmã.

3. Crase em lugares
Ex: Vou a Bahia (volto da Bahia)
       Vou a Roma (volto de Roma)
Lembre-se: Se eu vou a e volto da, crase há. Se eu vou a e volto de, crase para quê?

Obs: Se o lugar estiver determinado, usa-se crase.

4. Crase Proibida
Ex: Refiro-me a Carlos/ Pinto a óleo.
       Refiro-me a pessoas que estão aqui/ Volto daqui a três horas.
       Estava a estudar/ Estou disposto a passar.
       Estavam cara a cara/ Fiquei frente a frente.
       Refiro-me a uma valsa.

4. Crase proibida com os pronomes
Ex: Dirigi-me a ela/ Fui a ti/ Dirigi-me a vós.
       Refiro-me a esta casa/ Refiro-me a essa casa.
       Refiro-me a certa valsa/ a nenhuma/ a alguma dança.
       Falei a Vossa Santidade/ Refiro-me a Dom Joaquim.
       Conheço a moça cuja mãe faleceu.

5. Excessões
Ex: Eis a moça à qual me referi/ Eis a moça à que me referi.
       Refiro-me àquele menino.
       Refiro-me àquela menina.
       Refiro-me àquilo que vi.

6. Com os pronomes de tratamento senhora, senhorita, madame e dona - crase facultativa.
Ex: Refiro-me à Dona Maria/ Refiro-me a Dona Maria.
       Refiro-me à Senhora Joana/ Refiro-me a Senhora Joana.

7. Com as palavras distância, casa e terra - crase obrigatória apenas se virem determinadas.
Ex: Estava a distância do grupo/ Estava à distância de 50 metros.
       Cheguei a casa hoje/ Cheguei à casa de meus pais.
       Os marinheiros chegaram a terra/ Os astronautas retornaram à Terra.

8. Com as horas.
Ex: Chegaram às três horas
       Sairei daqui a uma hora.

9. Obedecer ao paralelismo.
SE TEM ARTIGO DE UM LADO, TEM DO OUTRO, por isso usa-se crase.
Ex: Prefiro maçã a torta/ prefiro a maçã à torta.
       Ficarei de 8 a 13/ Ficarei das 8 às 13.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

ATIVIDADE SOBRE FIGURAS DE LINGUAGEM
1)    Identifique qual das alternativas abaixo trata-se de uma metáfora:
a)    Eles morreram de rir daquela cena.
b)    Aqueles olhos eram como dois faróis acesos.
c)    Ah! Como é bom o doce sabor da vitória.
d)    Aquele velho é uma raposa.

2)    “Muito bom aquele encanador. Colocou em nossa casa vários canos furados.”
Considere a frase acima e identifique qual a figura de linguagem presente na mesma:
a)    Metonímia
b)    Ironia
c)    Antítese
d)    Metáfora
e)    Prosopopeia

3)    Existe uma figura de linguagem que ocorre no trecho: “A voz áspera daquele cantor nos fazia ter vontade de morrer”. Identifique em qual destes outros trechos ocorre a mesma figura de linguagem:
a)    Aquela melodia era música nos meus ouvidos.
b)    Sentia o cheiro bom das flores.
c)    Cada vez que ela chegava perto, sentia o cheiro doce daquele perfume horrível.
d)    Todos podiam ver como ela era parecida com sua vizinha.

4)    Quais figuras de linguagem temos neste texto: “Às sete horas da manhã, a rua acordava. Era possível ouvir os gritos irritantes daquelas crianças daquelas lindas crianças que choravam rios de lágrimas enquanto suas mães terminavam de preparar o café da manhã. O brilho do sol naquele dia ensolarado não era suficiente para animar os adultos, que acordavam com o ‘trim’ do despertador para trabalhar.”?
a)    Personificação – ironia – hipérbole – pleonasmo – onomatopeia.
b)    Metáfora – sarcasmo – sinestesia – hipérbole – zeugma.
c)    Metonímia – ironia – sinestesia – pleonasmo – hipérbole.
d)    Personificação – sinestesia – ironia – hipérbole – onomatopeia.

5)    “Aquela personagem da novela é complicada: ela chora, e grita, e sofre, e teima, e perde, e ganha, e casa, e separa. Nunca vi igual.” O trecho exemplifica qual figura de linguagem?
a)    Assíndeto
b)    Hipérbole
c)    Polissíndeto
d)    Anáfora
e)    Aliteração

6)    Se o polissíndeto e a anáfora tem em comum a repetição, qual a diferença entre essas figuras de linguagem?
a)    A anáfora tem uma repetição, mas não das conjunções. Elas são omitidas nesta figura de linguagem.
b)    A repetição da anáfora é somente de sons, como 'três tigres comem três pratos de trigo', onde o som repetitivo do “R” e do “T” são evidentes.
c)    A afirmação está incorreta. A anáfora não tem repetição e é completamente oposta ao polissíndeto porque omite as conjunções.
d)    A anáfora é uma figura de linguagem que tem repetição de palavras e expressões. Ela não se prende só às conjunções, como no caso do polissíndeto.

7)    “É como mergulhar num rio e não se molhar” (Skank); “Tristeza não tem fim, felicidade sim” (Vinicius de Moraes). Essas frases são exemplos de:
a)    Antítese e Zeugma.
b)    Paradoxo e Paradoxo.
c)    Paradoxo e Antítese.
d)    Antítese e Antítese.
e)    Zeugma e Paradoxo.

8)    “Aquele ser desprovido de inteligência era como um palhaço: não queria saber de nada, só contava piada e fazia graça até que todos morressem de rir. Era uma situação difícil, até uma porta pensa mais que ele!”. O texto possui as seguintes figuras:
a)    Eufemismo - Comparação - Hipérbole – Personificação.
b)    Zeugma - Metáfora - Hipérbole – Eufemismo.
c)    Eufemismo - Metáfora - Hipérbole – Personificação.
d)    Metonímia - Comparação - Hipérbole – Eufemismo.

9)    Se a elipse consiste na omissão de um elemento, qual a diferença entre ela e o zeugma, que também pressupõe uma omissão?
a)    Não há diferença, Zeugma e elipse são a mesma figura de linguagem.
b)    Zeugma pressupõe apenas a omissão de conjunções, enquanto a elipse omite qualquer elemento.
c)    Zeugma, na verdade, não omite nenhum termo. Ela é uma repetição de elementos que já foram ditos.
d)    Zeugma pressupõe a omissão de elementos que já foram mencionados anteriormente, enquanto elipse consiste na omissão de um termo omitido, subentendido na frase.

10)  “O rato roeu a roupa do Rei de Roma”. Qual a figura de linguagem dessa frase?
a)    Gradação
b)    Aliteração
c)    Polissíndeto
d)    Anáfora
e)    Assíndeto

11)  (VUNESP) No trecho: “…dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo”, a figura de linguagem presente é chamada:
a)    Metáfora
b)    Hipérbole
c)    Hipérbato
d)    Anáfora
e)    Antítese

12)  (PUC – SP) Nos trechos: “O pavão é um arco-íris de plumas” e “…de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira…” enquanto procedimento estilístico, temos, respectivamente
a)    Metáfora e Polissíndeto
b)    Comparação e Repetição
c)    Metonímia e Aliteração
d)    Hipérbole e Metáfora
e)    Anáfora e Metáfora

13)  (PUC – SP) Nos trechos: “…nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do major” e “…o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja” encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a)    Prosopopeia e Hipérbole
b)    Hipérbole e Metonímia
c)    Perífrase e Hipérbole
d)    Metonímia e Eufemismo
e)    Metonímia e Prosopopeia

14)  (VUNESP) Na frase: “O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô”, encontramos a figura de linguagem chamada:
a)    Silepse de Pessoa
b)    Elipse
c)    Anacoluto
d)    Hipérbole
e)    Silepse de Número

15)  (ITA) Em qual das opções há erro de identificação das figuras?
a)    “Um dia hei de ir embora / Adormecer no derradeiro sono.” (Eufemismo)
b)    “A neblina, roçando o chão, cicia, em prece. (Prosopopeia)
c)    Já não são tão frequentes os passeios noturnos na violenta Rio de Janeiro. (Silepse de número)
d)    “E fria, fluente, frouxa claridade / Flutua…” (aliteração)
e)    “Oh sonora audição colorida do aroma.” (Sinestesia)

16)  (UM – SP) Indique a alternativa em que haja uma concordância realizada por silepse:
a)    Os irmãos de Teresa, os pais de Júlio e nós, habitantes desta pacata região, precisaremos de muita força para sobreviver.
b)    Poderão existir inúmeros problemas conosco devido às opiniões dadas neste relatório.
c)    Os adultos somos bem mais prudentes que os jovens no combate às dificuldades.
d)    Dar-lhe-emos novas oportunidades de trabalho para que você obtenha resultados mais satisfatórios.
e)    Haveremos de conseguir os medicamentos necessários para a cura desse vírus insubordinável a qualquer tratamento.

17)  (FEI) Assinale a alternativa correta, correspondente à figuras de linguagem, presentes nos fragmentos abaixo:
I.   “Não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste.”
II.  “A moral legisla para o homem; o direito para o cidadão.”
III. “A maioria concordava nos pontos essenciais; nos pormenores porém, discordavam.”
IV. “Isaac a vinte passos, divisando o vulto de um, para, ergues a mão em viseira, firma os olhos.”
a)    Anacoluto, Hipérbato, Hipálage, Pleonasmo.
b)    Hipérbato, Zeugma, Silepse, Assíndeto.
c)    Anáfora, Polissíndeto, Elipse, Hipérbato.
d)    Pleonasmo, Anacoluto, Catacrese, Eufemismo.
e)    Hipálage, Silepse, Polissíndeto, Zeugma.

18)  (FEBA – SP) Assinale a alternativa em que ocorre aliteração:
a)    “Água de fonte ………. água de oceano …………. água de pranto. (Manuel Bandeira)
b)    “A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia.” (Chico Buarque)
c)    “Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então.” (Clarice Lispector)
d)    “Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor.” (Mário Quintana)
e)    N.D.A

19)  (CESGRANRIO) Na frase: “O fio da ideia cresceu, engrossou e partiu-se” ocorre processo de gradação. Não há gradação em:
a)    O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou.
b)    O avião decolou, ganhou altura e caiu.
c)    O balão inflou, começou a subir e apagou.
d)    A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.
e)    João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.

20)  (FATEC) “Seus óculos eram imperiosos.”
 Assinale a alternativa em que aparece a mesma figura de linguagem que há na frase acima:
a)    “As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes.”
b)    “Nasci na sala do 3° ano.”
c)    “O bonde passa cheio de pernas.”
d)    “O meu amor, paralisado, pula.”
e)    “Não serei o poeta de um mundo caduco.”