terça-feira, 26 de maio de 2015

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

EXERCÍCIO SOBRE ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS E ADJETIVAS
1)    (ITA-SP) Em qual dos períodos abaixo há uma oração adverbial que expressa ideia de concessão?

a) Diz-se que a obra de arte é aberta; possibilita, portanto, várias leituras.
b) Pode criticar, desde que fundamente sua crítica em argumentos.
c) Tamanhas são as exigências da pesquisa científica, que muitos desistem de realiza-la.
d) Os animais devem ser adestrados, ao passo que os seres humanos devem ser educados, visto que possuem a faculdade da inteligência.
e) Não obstante haja concluído dois cursos superiores, é incapaz de redigir uma carta.

2)    Classifique as orações destacadas:

I. "Embora lhe desaprovassem a forma, justificavam lhe a essência."
II. "A estrela que nasce tinha tanta beleza que voluntariamente a elegeu minha sorte."
III. "Naquela noite, ele disse a todos que desejava que fosses feliz."

a) oração subordinada adverbial conformativa, oração subordinada adjetiva restritiva, oração subordinada adjetiva explicativa.
b) oração subordinada adverbial concessiva, oração subordinada adverbial causal, oração subordinada substantiva completiva nominal.
c) oração subordinada adverbial concessiva, oração subordinada adverbial consecutiva, oração subordinada substantiva objetiva direta.
d) N.D.A

3)    (FUVEST-SP) "(TIM) foi um técnico de sucesso mas nunca conseguiu uma reputação no campo à altura da sua reputação de vestiário."

Começando a frase por "Nunca conseguiu uma reputação no campo à altura da sua reputação de vestiário", para manter a mesma relação lógica expressa na frase dada inicialmente, deve-se continuar com:

a) enquanto foi...
b) na medida em que foi...
c) ainda que tenha sido...
d) desde que fosse...
e) porquanto era...

4)    (UM-SP) Assinale a alternativa em que a palavra como assuma valor de conjunção subordinada conformativa:

a) Como ele mesmo afirmou, viveu sempre tropeçando nos embrulhos da vida.
b) Como não tivesse condições necessárias para competir, participou, com muita insegurança, das atividades esportivas.
c) As frustrações caminham rápidas como as tempestades das matas devastadoras.
d) Indaguei-lhe apreensiva como papai tinha assumido aquela contínua postura de contemplação.
e) Como as leis eram taxativas naquele vilarejo, todos os moradores tentavam um meio de obediência às normas morais.

5)    (UFV-MG) "Um dia, como lhe dissesse que iam dar o passarinho, caso continuasse a comportar-se mal, correu para a área e abriu a porta da gaiola." (Paulo Mendes Campos)

As orações destacadas são, respectivamente, subordinadas adverbiais:


a) causal e condicional;
b) comparativa e causal;
c) condicional e concessiva;
d) conformativa e consecutiva;
e) comparativa e conformativa.

6)    "Já que não pude ser feliz, busquei a companhia dessas aves que nasceram livres." Neste período há:

a) subordinada adverbial causal e subordinada adjetiva restritiva;
b) subordinada adverbial concessiva e subordinada adverbial consecutiva;
c) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada adjetiva;
d) subordinada substantiva objetiva direta e coordenada sindética adversativa;

7)    (PUC-SP)
“João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história”.
                                       Carlos Drummond de Andrade
A primeira parte do poema (versos de 1 a 3) é marcada, sintaticamente, pela presença de orações ____________, cujos termos introdutórios atuam como _______________.
a) subordinadas adjetivas restritivas – conectivos – sujeitos.
b) coordenadas sindéticas explicativas – simples conectivos.
c) subordinadas adverbiais comparativas – simples conectivos.
d) subordinadas adjetivas explicativas – conectivos – sujeitos.
e) coordenadas sindéticas aditivas – simples conectivos.


8) PUC – SP
Considere a palavra destacada neste período:
“E há poetas míopes que pensam que é o arrebol”.
Ela introduz, respectivamente, orações:
a) subordinada substantiva completiva nominal e subordinada substantiva objetiva direta.
b) subordinada substantiva objetiva direta e subordinada substantiva predicativa.
c) subordinada adjetiva restritiva e subordinada adjetiva explicativa.   
d) subordinada substantiva predicativa e subordinada substantiva objetiva direta.
e) subordinada adjetiva restritiva e subordinada substantiva objetiva direta.

9)    CESGRANRIO – “Hoje, a dependência operacional está reduzida, uma vez que o Brasil adquiriu autossuficiência na produção de bens como papel-imprensa (…)” A oração grifada no período acima tem valor:
a) condição;

b) conclusão;
c) concessão;
d) comparação;
e) causalidade.

10)  UFRRJ – “Tal era a fúria dos ventos, que as copas das árvores beijavam o chão.” Neste período, a oração subordinada é adverbial:
a) concessiva;

b) condicional;
c) consecutiva;
d) proporcional;
e) final.

11)   PUC – “quando eu quiser sei onde achá-lo”. As orações sublinhadas são classificadas, respectivamente, como:
a) adverbial / adjetiva;
b) adverbial / adverbial;
c) adverbial / substantiva;
d) adjetiva / substantiva;
e) principal / adverbial
.

12) “Estudando sem método, seremos reprovados.” É oração reduzida de gerúndio, com valor de subordinada:
a) final;
b) concessiva:
c) consecutiva;
d) condicional;
e) conformativa.

13)  Passada a tempestade, recolheu as velas”, a oração grifada é reduzida do particípio com valor de:
a) adverbial temporal;
b) adverbial condicional;
c) substantiva apositiva;
d) substantiva predicativa;
e) adverbial causal.

14)  No período - “E quanto mais andava mais tinha vontade”, ocorre ideia de proporção.
Assinale a opção em que tal ideia NÃO ocorre:


a) quanto mais leio este autor menos o entendo;
b) choveu tanto, que não pudemos sair;
c) à medida que corria o ano, o nosso trabalho era maior;
d) quanto menos vontade, mais negligência;
e) quanto mais se lê, mais se aprende.

15)  No período - “Torna-se, portanto, imperativa uma revisão conceitual do modelo presente do processo de desenvolvimento tecnológico de modo a levar em conta o fator cultural como dominante” - a oração grifada traduz:

a) concessão;
b) consequência;
c) comparação;
d) condição;
e) proporção.


GABARITO: 1-E / 2-C / 3-C / 4-A / 5-A / 6-A / 7-A / 8-E / 9-E / 10-C / 11-C / 12-D / 13-A / 14-B / 15-B.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

ESTRUTURAS DO PERÍODO COMPOSTO - PARTE II


ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
As orações subordinadas adverbiais exprimem uma circunstância relativa a um fato expresso em outra oração. Têm, portanto, função idêntica à do adjunto adverbial. Lembrando que o Adjunto Adverbial é o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio.

Veja o exemplo:
À noite, visitaremos o museu.
A locução adverbial à noite, que exerce função de adjunto adverbial, pode ser expressada por uma oração com a mesma função:
Assim que anoitecer, visitaremos o museu.
Oração Subordinada Adverbial Temporal.
As orações subordinadas adverbiais são introduzidas por conjunções ou locuções conjuntivas e classificam-se como: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, proporcionais, temporais, finais.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CAUSAIS – São as que exprimem o motivo, a causa do fato expresso em outra oração. São introduzidas pelas conjunções subordinativas causais: como, já que, uma vez que, porque, visto que, etc.
Ex.: Já que está quente, vamos tomar banho de piscina.
       O.S.A Causal
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS COMPARATIVAS – Estabelecem uma comparação (de igualdade, superioridade ou inferioridade) em relação a um termo da oração principal. São introduzidas pelas conjunções: como, assim como, tal qual, tal como, mais que, mais que, menos que, tanto como, etc.
Ex.: A cerveja nacional é melhor que a importada.
                                                      O.S.A. Comparativa
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONCESSIVAS – Estabelecem uma relação de concessão, ou seja, embora o fato expresso na oração subordinada indique um obstáculo, esse não impedirá que aconteça o fato expresso na oração principal. São introduzidas pelas conjunções: embora, ainda que, mesmo que, se bem que, por mais que, apesar de que, etc.
Ex.: Embora seja de risco, concordo com a realização do negócio.
        O.S.A Concessiva
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONDICIONAIS – Estabelecem uma condição ou hipótese para a realização do fato expresso na oração principal. São introduzidas pelas conjunções: se, caso, desde que, salvo se, contanto que, a menos que, etc.
Ex.: Se não prestar atenção, não irá compreender o assunto.
        O.S.A Condicional
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONFORMATIVAS – Estabelecem circunstância de modo ou conformidade em relação ao fato expresso na oração principal. São introduzidas pelas conjunções: como, conforme, segundo, consoante, etc.
Ex.: Tudo aconteceu conforme você previu.
        Tudo aconteceu como você previu.
                                   O.S.A. Conformativa
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONSECUTIVAS – Indicam uma consequência do fato expresso anteriormente. São introduzidas pelas conjunções: de modo que, de forma que, sem que, tão ... que, tamanho ... que, tanto ... que, tal ... que, etc.
Ex.: A garota riu tanto, que perdeu o fôlego.
                                      O.S.A. Consecutiva
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS PROPORCIONAIS – Exprimem uma proporção do fato mencionado na oração principal. São introduzidas pelas conjunções: à medida que, à proporção que, quanto mais ... mais, quanto menos ... menos, etc.
Ex.: Quanto mais a filha ficava independente, mais a mãe se sentia sozinha.
        O.S.A. Proporcional
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS TEMPORAIS – Indicam o momento em que ocorre um fato. São introduzidas pelas conjunções: quando, enquanto, logo que, depois que, assim que, sempre que, cada vez que, agora que, etc.
Ex.: Quando eu ouço essa música, penso em você.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS FINAIS – Indicam a finalidade do fato expresso na oração principal. São introduzidas pelas conjunções: a fim de que, para que.
Ex.: Todos se esforçaram para que tudo desse certo no final.
                                           O.S.A Final
OBSERVAÇÃO:
As orações subordinadas adverbiais também podem aparecer reduzidas, ou seja, sem conectivo e com o verbo no infinitivo, gerúndio ou particípio. (infinitivo, o gerúndio e o particípio são as chamadas formas nominais do verbo. Todas elas se caracterizam por não poderem exprimir em si nem o tempo nem o modo verbais, podendo aproximar-se das características de um substantivo, adjetivo ou advérbio, daí serem denominadas “nominais”.)
. Observe os exemplos a seguir:
Ex.: Ao terminar a prova, o aluno deve aguardar o sinal.
       Oração Subordinada Adverbial Temporal Reduzida de Infinitivo.
       Terminada a procissão, retiraram-se os convidados.
       Oração Subordinada Adverbial Temporal Reduzida de Particípio.
       Dizendo a verdade, você não será punido.
       Oração Subordinada Adverbial Condicional Reduzida de Gerúndio.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
As orações subordinadas adjetivas desempenham a função própria de um adjetivo. Elas são introduzidas por pronomes relativos e exercem função de adjunto adnominal do antecedente. Os pronomes relativos são (que, o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quantas, quem, onde, etc.)
As orações subordinadas adjetivas são classificadas em RESTRITIVAS e EXPLICATIVAS.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RESTRITIVAS – São as que especificam ou limitam a significação do termo antecedente, acrescentando-lhe um elemento indispensável ao sentido.
Ex.: A doença que surgiu recentemente ainda é incurável.
       Ele é um dos poucos diretores que é apreciado por todos os funcionários.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS EXPLICATIVAS -  acrescenta uma informação acessória, ampliando ou esclarecendo um detalhe de um conceito antecedente. Aparece sempre separada por vírgulas e pode ser retirada da frase sem que haja alteração do sentido da mesma.
Exemplos:
·         O leão, que é um animal selvagem, atacou o domador.
·         A professora Ana Luísa, que é a professora mais nova da escola, não veio trabalhar hoje.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

PROPOSTA DE REDAÇÃO

  Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construidos ao longos de sua formação, redija um texto dissertativo argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema Racismo: como virar de vez essa triste página da história?

 

O racismo é qualquer pensamento ou atitude que separam as raças humanas por considerarem algumas superiores a outras.

Quando se fala de racismo, o primeiro pensamento que aparece na mente das pessoas é contra os negros, mas o racismo é um preconceito baseado na diferença de raças das pessoas.
Pode ser contra negros, asiáticos, índios, mulatos, e até com brancos, por parte de outras raças. Por terem uma história mais sofrida com o preconceito, os negros são principal referência quando é discutido o tema racismo.
O racismo em uma pessoa tem diversas origens, depende da história de cada um. Em alguns casos, pode ser por crescerem ouvindo as diferenças e superioridade de determinadas raças, em outros, alguma atitude que moldou seu pensamento. Não importa como o racismo cresceu na mente das pessoas, mas vale ressaltar que se ele for provado, é um crime inafiançável, com pena de até 3 anos de prisão.
Além disso, algumas pessoas valorizam tanto a superioridade de raças que acreditam na purificação delas, onde dominariam o meio em que vivem. Essa justificativa apareceu na escravidão, em que os negros trabalhavam em condições precárias e eram vendidos como objetos. No nazismo, o foco principal eram os judeus, mas também perseguiam negros, homossexuais, entre outras minorias, para serem executados nos campos de concentração.
Com isso, percebe-se como o racismo fez parte da história, e como alguns grupos sofreram muito com isso.

 

 http://radios.ebc.com.br/sites/_radios/files/racismo_wikimedia.jpg

A reação do jogador

O brasileiro Daniel Alves, do Barcelona, respondeu de forma peculiar a uma manifestação racista da torcida do Villarreal no estádio El Madrigal, em partida do Campeonato Espanhol.
No segundo tempo, enquanto se preparava para cobrar um escanteio, Daniel Alves se abaixou, pegou uma banana atirada por um torcedor e comeu a fruta.

A agressão racista sofrida pelo jogador brasileiro Daniel Alves ganhou destaque nos meios de comunicação, devido ao modo bem humorado de o atleta reagir a ele. A Daniel se solidarizou o craque Neymar, que postou uma foto nas redes sociais, e milhares de pessoas, famosas ou anônimas. Manifestações racistas no futebol, infelizmente, não são novidades e não acontecem somente no exterior, mas também aqui no Brasil. Não há dúvida de que o preconceito racial reflete uma mentalidade antiga e supostamente ultrapassada. Remete aos tempos da escravidão, no Brasil ou nos EUA; da segregação no Sul dos Estados Unidos; do extinto Apartheid, na África do Sul; e até mesmo do Nazismo, na Alemanha. Então, por que o racismo continua a se manifestar em pleno século XXI e como combater o problema, de forma a eliminá-lo definitivamente?

Receberá zero as redações que apresentarem os seguintes quesitos:

  • O texto definitivo com trinta linhas
  • Redação com sete linhas 
  • A redação que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo
  • Texto que apresentar fuga do tema
  • Redação com copia do texto motivador

quarta-feira, 13 de maio de 2015

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

FUNÇÕES DA LINGUAGEM


1)    Observe a imagem:

A imagem acima é um autorretrato da pintora modernista Tarsila do Amaral. Assim como nos estudos linguísticos, podemos dizer que as linguagens artísticas também expressam funções. Qual é a função predominante nesse texto não verbal?
a)    Fática
b)    Poética
c)    Metalinguística
d)    Emotiva
e)    Referencial

Texto para as questões 2 e 3.
Canção do vento e da minha vida
O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores…
E a minha vida ficava              
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
[…]
O vento varria os sonhos
E varria as amizades…
O vento varria as mulheres…
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.
O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos…
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo.
(BANDEIRA, M.  Poesia complete e prosa. Rio de Janeiro:  José Aguilar, 1967)
2)    A função de linguagem que predomina no texto é
a)    Metalinguística, porque há explicação dos significados das expressões.
b)    Conativa, porque o leitor é provocado a participar de uma ação.
c)    Fática, porque o leitor procura testar o canal de comunicação.
d)    Poética, pois chama-se a atenção para a elaboração especial e artística da estrutura do texto.
e)    Referencial, já que são apresentadas informações sobre acontecimentos e fatos reais.

3)    Na estruturação do texto, destaca-se
a)    a construção de oposições semânticas.
b)    a apresentação de ideias de forma objetiva.
c)    o emprego recorrente de figuras de linguagem, como o eufemismo.
d)    a repetição de sons e de construções sintáticas semelhantes.
e)    a inversão da ordem sintática das palavras.

4)     

Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação da função poética da linguagem, que é percebida na elaboração artística e criativa da mensagem, por meio de combinações sonoras e rítmicas. Pela análise do texto, entretanto, percebe-se, também, a presença marcante da função emotiva ou expressiva, por meio do qual o emissor
a)    Busca persuadir o receptor da canção a adotar um certo comportamento.
b)    Transmite informações objetiva sobre o tema de que trata a canção.
c)    Objetiva verificar ou fortalecer a eficácia da mensagem veiculada.
d)    Procura explicar a própria linguagem que utiliza para construir a canção.
e)    Imprime as marcas de sua atitude pessoal, seus sentimentos.

5)     


Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre as marcas de variação de usos da linguagem em
a)    Textos técnicos e poéticos.
b)    Diferentes regiões do país.
c)    Situações formais e informais.
d)    Diferentes épocas.
e)    Escolas literárias distintas.

6)    Catar feijão
1. Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
e as palavras na folha de papel;
e depois, joga-se fora o que boiar.
Certo, toda palavra boiará no papel,
água congelada, por chumbo seu verbo:
pois para catar esse feijão, soprar nele,
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.
2.
Ora, nesse catar feijão entra um risco:
o de que entre os grãos pesados entre
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
um grão imastigável, de quebrar dente.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
obstrui a leitura fluviante, flutual,
açula a atenção, isca-a como o risco.
João Cabral de Melo Neto
Podemos afirmar que há, no texto de João Cabral de Melo Neto, duas funções da linguagem predominantes. São elas;
a)    Poética e Fática
b)    Poética e Metalinguística
c)    Poética e Expressiva
d)    Poética e Apelativa
e)    Poética e Referencial

7)     




Podemos observar nos textos acima a predominância das seguintes funções da linguagem:
a)    Fática e Apelativa
b)    Poética e Metalinguística
c)    Metalinguística e Referencial
d)    Referencial e Fática
e)    Poética e Emotiva

8)     

O texto acima foi retirado de um jornal de grande circulação. A função da linguagem que predomina nos textos jornalísticos é:
a)    Emotiva
b)    Referencial
c)    Metalinguística
d)    Conativa
e)    Fática

9)                                          Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois
a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação. 

10)  Leia a tirinha de Calvin e Haroldo para responder à questão:
As funções da linguagem podem ser encontradas em vários tipos de textos, inclusive nas histórias em quadrinhos
Para tentar convencer o pai a comprar seu desenho, Calvin empregou uma função de linguagem específica. Assinale a alternativa que indica a resposta correta:
a) função metalinguística.
b) função fática.
c) função poética.
d) função emotiva.
e) função conativa.

Leia os textos abaixo e responda às questões 11 e 12.

TEXTO I
Mulher Assassinada
Policiais que faziam a ronda no centro da cidade encontraram, na madrugada de ontem, perto da Praça da Sé, o corpo de uma mulher aparentando 30 anos de idade. Segundo depoimento de pessoas que trabalham em bares próximos, trata-se de uma prostituta conhecida como Poe Nenê. Ela foi assassinada a golpes de faca. A polícia descarta a hipótese de assalto, pois sua bolsa, com a carteira de dinheiro, foi encontrada junto ao corpo. O caso está sendo investigado pelo delegado do 2º distrito policial.
Jornal da Cidade, 10 set. 2004

TEXTO II
Pequena Crônica Policial
Jazia no chão, sem vida,
E estava toda pintada!
Nem a morte lhe emprestava
A sua grave beleza...
Com fria curiosidade,
Vinha gente a espiar-lhe a cara,
As fundas marcas da idade,
Das canseiras, da bebida...
[...]
Sem nada saber da vida,
De vícios ou de perigos,
Sem nada saber de nada...
Com sua trança comprida,
Os seus sonhos de menina,
Os seus sapatos antigos!
Mário Quintana – Prosa & Verso
11)  Os textos I e II trazem certa semelhança entre si. O que há de semelhante nos textos acima?
a) A temática.
b) A organização da linguagem.
c) A forma de abordagem ao tema.
d) A intenção discursiva.
e) O posicionamento do narrador diante a matéria narrada.

12) Que aspectos distinguem os textos I e II, a partir da análise dos mesmos, considerando sua linguagem?
a) denotação – função referencial (texto II).
b) função poética – ênfase no assunto (texto II).
c) criatividade linguística – função poética (texto II).
d) ênfase na mensagem – função referencial (texto I).
e) texto jornalístico – Ênfase no leitor (texto I).

O texto abaixo será utilizado nas questões 13 e 14

Nova Poética
Vou lançar a teoria do poeta sórdido.
Poeta sórdido:
Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida.
Vai um sujeito,
Saí um sujeito de casa com a roupa de brim branco
                                              [muito bem engomada, e na primeira esquina passa um
                                              [caminhão, salpica-lhe o paletó ou a calça de uma nódoa de lama:
É a vida
O poema deve ser como a nódoa no brim:
Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero [...]
Manuel Bandeira

13) As funções de linguagem predominante no Texto são:

a) Poética e metalinguística.
b) Conativa e referencial.
c) Referencial e emotiva.
d) Metalinguística e conativa.
e) Emotiva e referencial.

14) As funções de linguagem predominantes no texto acima se justificam pelos seguintes fatores.

a) sentimentalismo e informatividade.
b) metadiscursividade e interpelação ao leitor.
c) informatividade e sentimentalismo.
d) interpelação ao leitor e informatividade.
e) criatividade linguística e metadiscursividade.

15) A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto e até um lago. Um ecossistema tem múltiplos mecanismos que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e migrações.
DUARTE, M.O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

Predomina no texto a função da linguagem:
a) emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia.
b) fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.
c) poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem.
d) conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor.
e) referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais.
16) Leia com atenção o texto a seguir e assinale a alternativa que identifica corretamente a função da linguagem que nele predomina.
Vexames
Muita gente não sabe usar um celular. Veja o que você não deve fazer com ele.
• Não ande com o celular pendurado na calça. Fica feio. Guarde-o na mochila. Dá para escutá-lo do mesmo jeito.
• Desligue o celular durante as aulas – ou em lugares públicos, como o cinema. Depois você acessa a caixa postal e pega a mensagem.
• Nunca telefone durante a aula. Não adianta se abaixar, nem cobrir o celular com o cabelo. As pessoas vão perceber que você está no telefone.
• Quando estiver com apenas uma amiga, não fique horas falando no celular.
• Não fique oferecendo o seu telefone só para ser simpática. Lembre-se da conta que vai chegar.
(Capricho, 21 nov. 1999.)
A) referencial
B) metalinguística
C) poética
D) conativa
E) fática
                                   
17) Leia o texto e assinale a alternativa correta:


A um passarinho
Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis
Deixe-te de histórias
Some-te daqui.
Vinícius de Morais

Quanto à análise do texto acima, pode-se afirmar que:
a) A facilidade com que se pode reconstruir o fato narrado e as informações precisas veiculadas pelo texto provam a não existência de elementos ficcionais; a função de linguagem predominante é a referencial.
b) No quinto verso, o próprio autor esclarece que seu texto não tem caráter poético, o que lhe confere a função metalinguística da linguagem.
c) Apesar de escrito em versos, o texto acima não é literário, porque, nos dois últimos versos, o autor diz claramente não querer contar histórias, neles, ocorre a função apelativa ou conativa, própria da linguagem de propaganda.
d) Embora haja referência a dados concretos da realidade circundante, o texto é literário, uma vez que, a par de exemplos de função emotiva e conativa, a criatividade linguística dá o tom do texto e confere a função poética como predominante.
e) No sétimo verso, o próprio autor esclarece que seu texto não está escrito em prosa; é, portanto, um texto não literário.

18) Marque a opção que encerra uma frase cujos principais focos da argumentação sejam, a um só tempo, o emissor e a mensagem:

a) "Volta, vem viver outra vez ao meu lado"
(Lupiscínio Rodrigues)
b) "Da primeira vez que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha"
(Mário Quintana)
c) "Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica,
Mas atravessa a noite, a madrugada, o dia
Atravessou minha vida,
Virou só sentimento"
(Manuel Bandeira)
d) "Vaias e aplausos marcaram a passagem do presidente Lula pelo Fórum Social Mundial, evento no qual costumava ser ovacionado" (O Globo - 28 de janeiro de 2005).
e) "Lembrando B. Russel: para todo problema complicado há uma solução simples, rápida, de baixo custo e... errada" (Gilberto C. Leifert).

19) Leia a estrofe abaixo:

"Oh! ter vinte anos sem gozar de leve
A ventura de uma alma de donzela!
E sem na vida ter sentido nunca

Na suave atração de um róseo corpo
Meus olhos turvos se fechar de gozo!
Álvares de Azevedo

A presença da interjeição, as exclamações e a 1ª pessoa gramatical identificam no texto a função da linguagem:
a) Poética.
b) Conativa.
c) Referencial.
d) Metalinguística.
e) Emotiva.

20) Assinale a alternativa que contenha a sequência correta sobre as funções da linguagem, importantes elementos da comunicação:
1. Ênfase no emissor (lª pessoa) e na expressão direta de suas emoções e atitudes.
2. Evidencia o assunto, o objeto, os fatos, os juízos. É a linguagem da comunicação.
3. Busca mobilizar a atenção do receptor, produzindo um apelo ou uma ordem.
4. Ênfase no canal para checar sua recepção ou para manter a conexão entre os falantes.
5.  Visa à tradução do código ou à elaboração do discurso, seja ele linguístico ou extralinguístico.
6. Voltada para o processo de estruturação da mensagem e para seus próprios constituintes, tendo em vista produzir um efeito estético.
( ) função metalinguística.
( ) função poética.
( ) função referencial.
( ) função fática.
( ) função conativa.
( ) função emotiva.
a) 1, 2, 4, 3, 6, 5.
b) 5, 2, 6, 4, 3, 1.
c) 5, 6, 2, 4, 3, 1.
d) 6, 5, 2, 4, 3, 1.
e) 3, 5, 2, 4, 6, 1.

GABARITO: 1-D / 2-D/ 3-D/ 4-E/ 5-C/ 6-B/ 7-E/ 8-B/ 9-B/ 10-A/ 11-A/ 12-C/ 13-A/ 14-E/ 15-E/ 16-D/ 17-D/ 18-B/ 19-E/ 20-C.